Não precisa ser belo, um poema de amor.
Se não sabem ser isso, o que traduz a sua dor.
Não precisa de delongas para aqui se relatar,
O que só com um "A" gigante sois capazes de
expressar.
Nem precisa rima rica, rima pobre ou outra então,
Os escritos dessas almas que requerem atenção.
Se tem rima, melhor penso eu assim que pode ser.
Mas pode ser ledo engano das palavras a me tecer.
Quero o belo ou o sincero? A cadência ou inspiração?
Decadente é que destoa essa nova emoção.
Não traduzo, mas eu tento, me fazer compreender,
Crendo que outros também querem por mim se reconhecer.
Ninguém sente sozinho, mesmo se sozinho está.
Eis a dádiva divina que Deus faz compartilhar.
Não precisava ser belo, mas beleza sempre há,
Quando há amor sincero querendo se revelar.
Não nos deixa, não se sente sem ele a gente ser,
quando se descobre a dádiva do que há dentro do Ser!
És magia e realidade convertida no existir,
Algo concreto e abstrato que só Deus faz existir!
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