Gosto de aprender com os "loucos".
A maioria de meus ícones (da música, da literatura, da filosofia, da ciência…) já foram chamados de loucos. Sim, todos mal compreendidos por uma parcela de gente. Não me apetece uma parcela de gente. Me apetece o que nos coloca em consonância, além do tempo, o que me fez buscar e encontrar os vestígios destes "loucos" para lê-los, estudá-los, cultuá-los, absorver-lhes os fragmentos, trasmutar-lhes e continuar a tentativa infinita da busca, começada por eles e seguimentada por mim, que será infindável. Esses loucos ousaram e são lembrados porque quebraram barreiras, paradigmas, recordes, estatísticas, segmentos, probabilidades, tabus, entre outras coisas no tempo e espaço em que viveram. Isso os diferenciam dos demais. Então, um mero codinome de "louco" não retira a grandeza e proporção do que deixaram em legado. Até Jesus foi visto como um visionário "louco"; ser mal falado é coisa comum a quem rompe barreiras.
Quem levanta uma bandeira deve saber que precisa confrontar o vento para mantê-la hasteada.
E nunca sabemos de onde os ventos vão incindir mais fortes e nem quando. E não estaremos sempre prontos para isso. As bandeiras não permanecem hasteadas para sempre. Então, saber o limite das coisas é parte da compreensão da vida. Não viver a fugir do inevitável das coisas que virão, só por não saber quando vão lhe incindir. Esteja segurando o mastro, firme. E não vá além de suas forças, pois haverá outros a hastear outras bandeiras quando suas forças minarem.
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