sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Amor de mãe é inigualável

Se meu filho for gay, vou amar meu filho.
Se meu filho for celibatário, vou amar meu filho.
Se meu filho for revolucionário, vou amar meu filho.
Se meu filho for ateu, vou amar meu filho.
Se meu filho for cristão, vou amar meu filho.
Se meu filho tiver êxitos, vou amar meu filho.
Se meu filho tiver fracassos, vou amar meu filho.
Se meu filho fizer maldades, vou amar o MEU filho, que fique claro, amar ao meu filho NÃO significa concordar com tudo o que ele faz na vida, com os erros e escolhas dele!
Jesus ama o pecador e abomina o pecado.
O que eu repúdio, continuarei repudiando, mas seguirei sempre amando ao meu filho. Respeitar as escolhas dele (e as consequências que elas trarão a ele) faz parte desse amor.
Saber dizer não quando ainda é fase de impor limites, faz parte do amor.
Saber que eles partem quando precisam aprender os sabores e dissabores da vida, faz parte do amor.
Ser tolerante faz parte desse amor.
Ter compaixão faz parte do amor.
Não existe amor sem liberdade, sem respeito, sem zelo, sem tolerância, sem a parcela de sofrimento necessária também. Em sua completude, o amor se faz com tudo isso.
Não aceito as condutas errôneas das pessoas, mas cada um tem sua própria trajetória a trilhar e não interferir no livre arbítrio, aconselhar,  precaver, é atitude de quem ama.
Mas não se priva ninguém do mundo. Cada um vai viver o que tem de viver.
O amor segue com a gente sempre.
Amor de mãe não se esgota, é infinito, tem fonte divina, não tem igual, é incomparável e não deve se contaminar pelo mal, tem de ser zelado e cultuado constantemente, de perto ou de longe, pois ele está em quem o carrega. O amor de mãe está na mãe, não no filho. O amor de filho é outro tipo de amor, também é amor, mas não é como o de mãe nem jamais será.

                               ***

Este espaço é meu, para meus escritos, para qualquer coisa que eu queira dizer, expressar, manifestar.

Dedico ao meu filho Dengoso, pois o compreendo em toda sua dor e revolta, em todo seu sofrimento e prostração, e creio nas muitas voltas que o mundo dá.

Após eu ter me tornado mãe, conpreendi muito mais a fundo a minha mãe. Sei que meu filho não será mãe jamais e amor de pai também não é como amor de mãe, mas, cheguei a falar coisas amargas quando era uma menina a minha mãe, sem a compreender nada, pois eu tinha a minha própria mentalidade limitada, fui injusta em minha revolta, no meu crescer, e a compaixão de minha mãe sempre foi a divina, ela sempre me amou em todos os momentos da  sua breve vida e sempre buscou fazer o máximo que pode pelo bem dos filhos. Compreendo que nada é mais importante para uma mãe que os seus filhos. E que o "deixar nas mãos de Deus" depende de muita fé, de saber que Ele sempre zela pelas mães.




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