A menina era muito curiosa.
Nem todos sabiam como era curiosa.
Muitas vezes indagava em tom de prosa
Suas dúvidas, de sua alma generosa.
A menina já nasceu poeta.
Antes de sua primeira poesia vir ao mundo,
Já habitava em seu ser.
A menina sempre insatisfeita é.
Nada é bom, nada agrada como quer.
Se a notam, se omite a esconder
Os melindres de seu mundo, de seu ser.
Serena e meiga outrora bravejando está,
Esta menina moça eternamente a duelar.
Vive em frangalhos, lastima a situação
Que se encontra a menina e o seu violão
Na entoada de uma cantiga de amor
Se revela musicando sua dor.
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